quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

5 Homens e um segredo


5 Homens e um segredo



Após mais de 02 anos na estrada, viajando o país, o espetáculo 5 Homens e um segredo, estreia no dia 15 de fevereiro em São Paulo em uma curta temporada no Teatro West Plaza. A Versão brasileira é livremente inspirada em "The Irish Curse" de Martin Casela por Aloisio de Abreu, com direção de Alexandre Reineck e no elenco os atores Roberto Pirilo, Carlos Bonow, Iran Malfitano, Renato Scarpin e Cláudio Andrade.

Desde o início dos tempos uma pergunta assombra os homens: "tamanho é documento?" Para pânico geral da nação masculina, a resposta ainda parece ser sim.

Ambientada no Rio de Janeiro de hoje, a peça é um retrato contundente de como o ser humano e a própria sociedade definem a masculinidade. Para os personagens José Carlos, Luiz Orlando, Jorge Alberto e Ricardo, o tamanho importa e muito.

Não à toa, esse pequeno grupo se encontra todas as quartas à noite, no porão de uma igreja católica, em uma reunião de autoajuda para indivíduos com pênis pequeno. Esta característica em comum é o foco de suas lamentações semanais, atestando que o assunto ainda é um tabu e assombra os homens, que se sentem diminuídos em sua força e virilidade.

 O grupo foi organizado por um padre e tem três frequentadores assíduos. Uma noite, porém, um novo integrante (Mário) se junta aos demais e os leva a se questionarem sobre as relações do grupo e sobre seus próprios medos e fantasmas. À medida que esses homens se abrem, segredos são revelados e vêm à tona questões sobre identidade, masculinidade, sexo, relacionamentos e status social, em uma jornada que pode redefinir suas vidas. 


FICHA TÉCNICA:

Texto: versão brasileira livremente inspirada em "The Irish Curse" de Martin Casela por Aloisio de Abreu

Direção: Alexandre Reinecke

Elenco: Roberto Pirillo, Carlos Bonow, Iran Malfitano, Renato Scarpin e Cláudio Andrade.

Ator substituto: Gerardo Franco

Designer de luz: Adriana Ortiz

Trilha sonora: Liliane Secco

Produção de parcerias: Gerardo Franco

Assessoria de Imprensa: Fabio Camara

Realização: Splendore Produções e Eventos



SERVIÇO:

LOCAL: Teatro Shopping West Plaza, Sala Laura Cardoso (Av. Francisco Matarazzo, s/n – Água Branca), 140 lugares

DATA: 15/02 até 31/03 (sexta e sábado 21h30 e domingo 18h).

INFORMAÇÕES: (11) 4858-1421

INGRESSOS: R$ 70,00.

DURAÇÃO: 90 min 

CLASSIFICAÇÃO: 14 anos


quarta-feira, 22 de agosto de 2018

Ingrid Guimarães e Miguel Falabella protagonizam a superprodução de “Annie, o musical”


Ingrid Guimarães e Miguel Falabella protagonizam a superprodução de “Annie, o musical”
Depois do sucesso de “O Homem De La Mancha” e “A Noviça Rebelde”, o Atelier de Cultura apresenta o clássico da Broadway pela primeira vez em São Paulo, a partir do dia 30 de agosto, no Teatro Santander




 – “Annie, o Musical”, por excelência, um dos maiores exemplos de family entertainment da Broadway, estreia pela primeira vez em São Paulo no dia 30 de agosto, no Teatro Santander. Baseada na história em quadrinhos Little Orphan Annie (“Annie, a Pequena Órfã”), de Harold Gray, a superprodução traz Ingrid Guimarães, Miguel Falabella, Sara Sarres, Cleto Baccic e grande elenco para temporada paulista.
Apresentado pela Comgás, com patrocínio da Vivo e da Smiles e produção do Atelier de Cultura, responsável pelos musicais O Homem de La Mancha e A Noviça Rebelde, o espetáculo tem adaptação e direção de Miguel Falabella. 

O enredo gira em torno da pequena Annie, uma menina de 11 anos que vive em um orfanato comandado pela divertidíssima e desleixada senhora Hannigan, interpretada por Ingrid Guimarães. Depois de tentar fugir para encontrar seus pais, que ela crê estejam vivos, e adotar o cachorro Sandy, é trazida de volta para o lugar e acaba sendo escolhida para passar o Natal na mansão do milionário Oliver Warbucks, papel de Miguel Falabella. Annie se aproxima do homem ranzinza e solitário, subvertendo seu cotidiano, fazendo-o aproximar-se dos valores da amizade, da compreensão e do amor.
“Preparamos um espetáculo que vai encher nossa plateia de graciosidade, de esperança e de amor. Annie é daquelas histórias que encantam pela inocência da protagonista e nos fazem aprender. É um grande orgulho dirigir esta superprodução”, afirma Falabella.
Apresentado por: Lei de Incentivo à Cultura e Comgás
Patrocínio master: Banco Santander e Zurich Santander Seguros
Patrocínio: Smiles e Vivo
Apoio: Arteris, Shell V-Power, Johnson&Johnson
Realização: Atelier de Cultura, Ministério da Cultura e Governo Federal.
“Annie, o Musical”
Músicas de Charles Strouse
Letras de Martin Charnin   
Libreto de Thomas Meehan
Versão Brasileira: Miguel Falabella
Diretor: Miguel Falabella

Diretor associado: Floriano Nogueira
Diretor Musical: Daniel Rocha
Coreógrafa: Kátia Barros
Cenógrafo: Matt Kinley
Figurinistas: Lígia Rocha e Marco Pacheco
Designer de Luz: Mike Robertson
Design de Som: Gabriel D'Angelo
Produção: Atelier de Cultura
Diretores de Produção: Cleto Baccic, Carlos Cavalcanti, Vinícius Munho

Serviço:
Local: Teatro Santander (Avenida Presidente Juscelino Kubitschek, 2041 – Itaim Bibi – São Paulo – dentro do Shopping J.K Iguatemi)
Horários: Quintas e Sextas às 21h – Sábados às 16:30h e às 21h – Domingos às 15h e às 19h
Ingressos: De R$ 75,00 a R$ 310,00
Duração: 2 horas e 40 minutos (com 15 minutos de intervalo)
Capacidade: 1.100 lugares
Classificação: Livre
Vendas em: www.ingressorapido.com.br (sujeito a taxa de conveniência), ou diretamente na bilheteria do Teatro Santander (horário de funcionamento
Domingo a Quinta: 12h às 20h ou até início do espetáculo. Sexta e sábado: 12h às 22h)


terça-feira, 31 de julho de 2018

Retornando

Arte sempre é bom. Arte é fundamental para nossa vida. E essencial para a melhora do nosso país. #maiscultura #maisarte #maiseducação





sexta-feira, 28 de abril de 2017

Peça Coisas Estranhas Acontecem nesta Casa

Coisas Estranhas 

Acontecem nesta Cas




Após uma temporada de sucesso em 2016, a comédia Coisas Estranhas Acontecem nesta Casa volta aos palcos para uma nova temporada no Teatro João Caetano, a partir do dia 12 de maio.

A comédia de Pablo Diego tem supervisão artística de Marisa Orth e direção geral de Marcio Macena conta a história de 5 personagens excêntricos  presos por uma tempestade e muitos segredos dentro de uma mansão mau assombrada nas colinas de Campos do Jordão. Muitos segredos serão revelados, uma fortuna em dinheiro estará em jogo e coisas estranhas acontecem pela casa.

Fleury, Kleber e Alfredo são três excêntricos, dramáticos e afeminados homens, que moram juntos em um casarão no alto da serra em Campos do Jordão. Tudo poderia ocorrer bem na vida desses personagens não fosse o fato de eles estarem falidos e se odiarem. Fleury é o mais velho e está perdendo a memória, Kleber é alcoólatra, mau humorado, fumante compulsivo e Alfredo - o mais afeminado dos três - é um costureiro sem talento. 

Em uma noite Fleury esquece a panela de pressão no fogo e explode o jantar que seria servido para a cliente mais importante de Alfredo, a socialite Marcela Vitanozzi. A encomenda que Marcela fará ao costureiro poderá salvar os três da miséria. Isso faz com que eles se unam para preparar o melhor jantar já servido até hoje. Mas algo misterioso acontece e a socialite acaba falecendo durante o jantar. Desesperados eles resolvem enterrar o corpo no jardim, mas são surpreendidos por uma visita inesperada. Um jornalista misterioso aparece querendo entrevistar a socialite. A confusão estará armada quando os três fizerem de tudo para a defunta parecer viva. Muitos segredos serão revelados, uma fortuna em dinheiro estará em jogo e coisas estranhas acontecem pela casa.

FICHA TÉCNICA:

Texto: Pablo Diego Garcia
Direção: Marcio Macena
Supervisão artística: Marisa Orth
Elenco: Bruno Sperança, Daniel Aguiar, Deolinda Patrício, Pablo Diego Garcia e Pedro Bosnich
Assessoria de imprensa: Fabio Camara

SERVIÇO:

LOCAL: Teatro João Caetano (Rua Borges Lagoa 650, Vila Clementino), 430 lugares. Acesso parcial a deficiente.
DATA: 12/05 até 09/06 (Sexta 21h)
INGRESSOS: R$ 20,00
INFORMAÇÕES: (11) 5573 3774
DURAÇÃO: 80 min
CLASSIFICAÇÃO: 12 anos

sexta-feira, 21 de abril de 2017

Entrevista com o ator Aislan Merice.


Entrevista com o ator Aislan Merice.


Em primeiro lugar: Obrigado David pelo convite e principalmente pela oportunidade de falar sobre a nossa profissão.


Como foi sua infância? E como descobriu a arte na sua vida? 

Eu fui uma criança nos anos noventa e um adolescente dos anos dois mil. Cresci em um bairro chamado “Jd. Coimbra”, em Artur Alvim zona leste aqui da capital paulistana. Embora seja um bairro simples, graças a Deus nunca me faltou nada… Mas também nunca sobrou. (RISOS) 

Minha mãe era secretaria e passava o horário comercial inteiro fora de casa enquanto eu ia para a escola e passava o resto do dia com a minha tia e avós.  Então minha infância é resumida em ir pra escola, jogar futebol descalço e empinar pipa. Não tinha celular na época, muito menos internet e como não tínhamos conhecimento dessas tecnologias nem vamos a necessidade delas, se bem que ainda hoje vejo muitas crianças se divertindo na rua la no bairro em que cresci, e elas dividem bem os horários entre a internet e a rua. Acho isso demais!

Acho que eu tinha uns 9 anos e andava muito com dois primos mais velhos que tocavam na igreja (Márcio e Rodrigo), o Márcio era baterista e ja tinha uma queda por percussão de um modo geral e eu também. Embora eu fosse muito mais próximo do Rodrigo, lembro de ter enchido o saco da minha mãe pra comprar um pandeiro R.M.V velho que o Márcio tinha. Ela deu um cheque de R$50 pra trinta dias pra ele e eu sai com o meu pandeiro. Acho que foi ai que a arte deu um primeiro “oi” e logo em seguida um “tchau”. (RISOS) Eles ate tentaram me colocar em um grupinho ou outro de pagode mas eu não levava jeito e logo deixei o pandeiro e comecei a escrever algumas poesias e até compor algumas musicas, mas elas ja eram mais para o rock e montei uma banda com mais algumas amigos que andavam de skate comigo, eles fingiam que tocavam e eu fingia que cantava e assim nos fizemos uns 100 show’s, cada um deles para umas três pessoas. (RISOS)

Trabalhei vendendo coxinha, de cobrador de lotação, ajudava meu avó que era eletricista, entregava panfleto e ganhava uns trocados, ajudando as senhorinhas a carregarem as compras da feira ate em casa e varias outras coisas. Minha mãe vendo que eu estava ficando muito tempo ja queria que eu arrumasse um trabalho mais concreto, com carteira assinada e tudo mais. Foi ai que eu descobri o “ESPRO”,  uma instituição que oferece cursos de administração gratuitamente pra quem cursava o ensino médio e de la ja te encaminhavam para alguma empresa. Uma amigo havia feito este curso alguns anos de eu entrar e tinha conseguido um emprego no Itaú e eu fui na fé que iria sair de la bancário. Sai trabalho em uma copiadora. Mas o `ESPRO’. também tinha um curso de teatro e eu me inscrevi nele, fui em alguns ensaios e fiquei fissurado naquilo, não conseguia esperar até sábado para ir pra aula e me inscrevi no “Teatro vocacional”, da prefeitura de São Paulo (o teatro vocacional, inclusive esta perdendo a verba e corremos o risco de ficarmos se ele hein… Estamos de olho), e doe la não parei mais. 

Qual Conselho você daria para quem quer iniciar na carreira de ator?

Bom, eu diria que é de extrema importância ouvir
os mais experientes  e eu estou longe de ser um
deles. Também sou um iniciante. Me profissionalizei ator a nove anos e digo: Nove anos não é nada! Nossa profissão é vitalícia e se Deus quiser você vai ter a oportunidade de trabalhar com atores que tem cinquenta anos de profissão e esses sim tem muito pra ensinar, inclusive você aprende com eles até o que não fazer.


Tomar um conhaque antes entrar em cena não vai te ajudar a se desinibir, alias, pode ate ser que você fique mais alegre e simpático mas isso você também consegue atingir com ensaio. Meu sogro era jogador de futebol profissional e ele faz paralelo bem bacana entre o futebol e o teatro. Ele diz que ambos são repetição, ensaio, treino e qualquer outra coisa que não seja uma dessas vão de prejudicar ao invés de ajudar. Acredite, eu ja fiz teatro infantil com pessoas que tomavam conhaque antes do espetáculo e depois faziam cenas de plateia cheirando  a álcool e isso definitivamente não é legal.

“Sou ator, não tenho dinheiro”, ou “mas eu escolhi ser ator, vou ficar sem grana para o resto da vida”.  Exclui essas frases do seu pensamento. Pessoas que pensam assim só vão aumentar a fama de que nossa profissão é menor em relação as outras e, consecutivamente fazer com que as outras pessoas (nosso publico), pensem assim também e queiram pagar menos ou barganhar a nossa arte.  O teatro é a nossa arte, nossa paixão mas também é a nossa profissão e se você se dedicar a isso como um empresário se dedica a sua empresa ou como um juiz se dedica a sua carreira os resultados vão aparecer. Não basta ser ator, também temos que ser produtores, assessores de imprensa,  vendedores e mais uma dezena de coisas.  Valorize-se!

Explique como funciona o projeto @teatrosampa.

Acho  o @teatrosampa entre em um dos exemplos que citei acima. Nos não podemos ser atores apenas, mas temos que dominar vários ramos que englobam a nossa profissão. 

Certo dia a Gabriela Sanches (minha namorada), e eu tivemos uma sessão com pouquíssimas pessoas em um espetáculo que produzimos. Éramos em seis atores e produtores, sem dinheiro e em cartaz em um sala para cinquenta pessoas e nesse dia devia ter umas sete pessoas nos assistindo. Já em casa eu comecei a me questionar sobre o que fazer para podermos melhorar isso. Comecei a mandar emails para acessórias de imprensa e os valores estão fora nosso orçamento. A Gabriela gosta muito de moda e acompanha muitas dessas blogueiras pelo ‘integram’, essas blogueiras tem milhares de seguidores e vendo isso eu tive um insight: Por não fazer um instagram divulgando espetáculos na cidade? Fizemos isso e o retorno foi muito rápido, as pessoas tem interessa em teatro, mas as vezes o teatro não chega em forma de divulgação para estas pessoas. E o @teatrosampa é divulgador de espetáculo na timeline de quase 25 mil pessoas interessadas em teatro na cidade de São Paulo e se você é produtor, basta mandar um email para teatrosampa@hotmail.com que nos fazemos uma primeira divulgação gratuitamente, mas se você quiser nos também temos alguns pacotes com valores simbólicos (até porque nos gastamos muito tempo com agendamentos de post’s, respondendo email’s, cobrindo estreias e tudo mais), para a manutenção da pagina.

Então, se você gosta ou trabalha com teatro. Siga o @teatrosampa 

Ah, e ja que estou fazendo um “jabá”. (RISOS) 
Se você me permite David eu também gostaria de falar da Vinte5 produções. Uma produtora de teatro infantil, recreação  para escolas e aniversários infantis que tenho em sociedade com a Gabriela Sanches. Procurem por ‘Vinte5 produções’, no facebook e no instaram e la você encontra nossos contatos e fotos dos nossos trabalhos.


Mais uma vez muito obrigado pelo espaço e vida longa ao selfie e arte. 
Um abraço!











quarta-feira, 12 de abril de 2017

Globo escala ator grego para a próxima novela das 23h

Globo escala ator grego para a próxima novela das 23h.

Konstantinos Sarris nasceu na Grécia e será filho de Marcos Palmeira e Letícia Spiller em " Os dias eram assim".

Créditos: Brunno Rangel – Sagarana TV e Cinema

Konstantinos Sarris nasceu na Grécia, mas escolheu o Brasil para fazer a sua arte. Com 19 anos, o ator viverá o personagem Rudá em ‘Os Dias Eram Assim’, a nova novela da faixa das 23h da Rede Globo, com estreia prevista para o dia 17 de abril.

Rudá será filho do surfista Toni, vivido por Marcos Palmeira, e da modelo Monique, interpretada por Letícia Spiller. Na trama, a família viverá no bairro de Copacabana, no Rio de Janeiro. “Estou muito ansioso para a estreia da novela. É um prazer enorme contracenar com atores de padrão tão elevado quanto os que foram escalados para ‘Os Dias Eram Assim’. Fico muito feliz com a oportunidade”, disse Sarris.

Konstantinos Sarris é ator exclusivo da Agência Sagarana e tem como agente Dell Santhos. Em 2014 foi protagonista da série “O Homem da Sua Vida”, na HBO, e viveu o personagem Gabriel. Em 2016, interpretou Fernando no longa ‘Benzinho’ ao lado de Adriana Esteves, Karine Telles e Octavio Muller. No mesmo ano foi o ‘Mani’ no filme ‘Pedro Sob a Cama’ com Fernando Alves Pinto e Bete Faria.

Fernanda Brandão - assessoria de imprensa

Agência Sagarana TV e Cinema


quinta-feira, 23 de março de 2017

Entrevista com o ator Zé Wendell.

Entrevista com o ator Zé Wendell.


Como foi sua infância, o que gostava de fazer e quando começou gostar das artes?

Minha infância foi no interior da Paraiba numa cidade chamada Cacimba de Dentro. Minha família é de lá e a cidade tem 15mil habitantes apenas, praticamente um bairro do subúrbio do Rio (cidade onde moro hj). Eu adorava brincar na rua; imitar apresentadores de TV, como a Xuxa e o Gugu. Também adorava imitar as amigas da minha mãe. Como era uma criança calada e tímida criava meu mundo à parte e Induzia todos os meus amigos a brincarem de cinema reproduzindo filmes policiais e de aventura. Minha infância estava dividida entre as brincadeiras na rua com os amigos e a TV na sala de casa. Ah, não posso trair minha memória, também tinham os gibis e as histórias de terror que minha avó adorava contar.  Aos doze anos morando em Csmpina Grande, ainda na Paraiba fui com o colégio ver uma peça de Teatro: Os Saltimbancos. Fiquei encantado e logo pensei: quero subir alí. Mas, Fora esse  ufanismo comovente e quase cinematográfico dessa retrospectiva, sempre me pergunto porque o Teatro. E tenho uma resposta: porque no Teatro eu existo e posso falar.


O que gosta de fazer nos momentos livres?

Nas horas vagas eu adoro ler e ver filmes e séries. Não consigo parar, acredito ter uma certa obsessão pela arte. Mesmo fora dos palcos estou sempre estudando. Gosto de criar, e me alimentando dos livros e do audiovisual me sinto mais criativo. Acredito que o ator aprende muito quando se coloca no lugar de observador. Quando leio observo as imagens que crio e quando assisto alguma obra, seja no vídeo, ou ao vivo no teatro, ou até mesmo nas situações mais corriqueiras do dia-a-dia , aprendo muito mais como ator. 

Como Bacharel em interpretação pelo curso de Artes Cênicas, qual conselho você daria para iniciantes nesta área?




O curso de Bacharel é importantíssimo porque além do diploma você tem acesso a teoria. É de suma importância para um ator saber quem era Stanislavski, Brodowski; Ibsen, Artaud, Ionesco, Harold Pinter, Brecht; Shakespeare, Nelson Rodrigues, a própria história do teatro Brasileiro, enfim entender, praticar e ter contato com vários artistas dentro da universidade também faz parte da grande experiência. Não tenho preconceito com a academia. Embora seja importantíssimo saber que não é a universidade que te fará um artista. A faculdade aponta caminhos. O ator só é ator na pratica. A teoria é o plus e a leitura é a força motriz. 


Qual seus maiores ídolos?

Os artistas que me inspiram são os perseverantes. Os mais diversos: "Os trapalhões"; Chico Anysio; Ariano Suassuna; Fernanda Montenegro; Marco Nanine e minha querida diretora da Cia Omondé (minha família carioca) Inez Viana. Poderia citar diversos e em diversas áreas como na música amo a voz e a presença artística de minha conterrânea Elba Ramalho. Por hoje fico com esses, mas sei que tem muito mais por aqui, sou vasto. 




Quatro atores entre eles Zé Wendell, num breve bate papo sobre a profissão: as dificuldades, como começar, o preconceito e algumas dicas para quem pretende ser ator.