quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Entrevista com Eduardo Leão

Entrevista com Eduardo Leão



Fale um pouco sobre você. E o inicio da sua carreira.

Comecei num grupo amador que surgiu no meu colégio (Arquidiocesano) em 1990.

Em 1993 entrei para o curso de artes cênicas da ECA/USP. Em 1995, participei  da inauguração do Teatro Laboratório da USP com o espetáculo de Renata Palotini, “O País do Sol” com direção de J.E. Vendramini.
Comecei a trabalhar como ator no grupo Trupitê de Teatro do Núcleo de Pesquisas Teatrais do TUCA/PUC-SP, onde fiquei de 1994  a 1996, realizando três espetáculos: “Bernarda”, “Do jeito que você gosta” e “Recuerdos”. Todos com direção de Carlos Gardin.

1997. Estreei o primeiro musical infantil “O que é essa tal liberdade ?”. A partir daí comecei uma seqüência de trabalhos em teatro infantil, em parceria com o diretor Isser Korik, atualmente diretor artístico e proprietário dos Teatros: Folha (Shopping Higienópolis) e Amil (Shopping Parque Dom Pedro Campinas). São eles:
“Ele é fogo!” de Isser Korik, músicas e direção musical de Madan, sendo indicado para os prêmios Coca-Cola e Apetesp como melhor ator em 1998. “Uma aventura mágica contra o monstro brigueiro” remontagem de “Ele é fogo!”  e “Vô Doidim e os velhos batutas”de Nanna de Castro. “Praça de retalhos” de Carlos Meceni e “O grande inimigo” de Isser korik.

Minha primeira direção foi “O menino que virou história” de Nanna de Castro, com músicas de André Abujamra.
Com este espetáculo fui indicado para o prêmio Coca-Cola como melhor diretor.



Em 1999 entrei para o elenco da comédia musical de Carlos Alberto Sofredini “Vacalhau e Binho”. No teatro Folha participei das três edições da revista de ano “Revistando 2003”, “Revistando 2005” e “Revistando 2006”, esta última com direção musical de Zé Rodrix. Também no teatro Folha participei do projeto “Nunca se Sábado”.
Em outra parceria, agora com André Abujamra, o resultado foi “A ópera do meio do mundo” com alunos do CEM – Centro Experimental de Música do Sesc Consolação. Aqui, além de atuar, assinei também a direção de atores.

Em 2004 comecei a trabalhar com Antonio Abujamra nas peças: “O que leva bofetadas” no Teatro Popular do SESI, comemorando os 40 anos de sua inauguração, em 2006 além de atuar, assinei a assistência de direção do espetáculo “A Senhora Macbeth” com Marília Gabriela e em 2007 no espetáculo “Tchekhov e a Humanidade”.
Em 2008 volto a atuar no Teatro Folha no espetáculo “O Mala”, comédia de Larry Shue com José Rubens Chachá, Otávio Martins e Tânia Khalill. E em 2009 no infantil “Pequena sereia” com direção musical de Carlos Bauzys.
2009 participo dos espetáculos: “8x0 – os futebóis do país” com direção de Pedro Garrafa e “Frames” de Franz Keppler com direção de Flávio Faustinoni.

2010 estréio “Aqui do lado” baseado na obra de Vincent Delerm. Direção de Otávio Martins.
E “Te Amo SP” projeto que reuniu textos de Marcelo Rubens Paiva, Walcir Carrasco, Mário Bortolotto, Mário Viana. Direção de Zé Henrique de Paula, Roberto Lage, Alexandre Reinecke, Caco Ciocler e Kleber Montanheiro.
2011 participo da inauguração do Teatro Viradalata com o espetáculo infantil “Medinho Medão” de Alexandra Golik.

2012 assino a assistência de direção do espetáculo “Como se tornar uma Super Mãe em 10 lições” Direção de Alexandre Reinecke com Ana Lúcia Torre, Danton Mello, Ary França, Flávia Garrafa e Luciano Gatti. Substituindo Ary França em algumas apresentações.

E ainda em 2012 integro o elenco de “Dom Juan” de Molière. Direção de William Pereira com Rodrigo Lombardi no Teatro Raul Cortez.
No segundo semestre de 2012 entro em cartaz com o texto inédito de Pedro Garrafa no Teatro da Livraria da Vila: “Nem sonhando”.
Com estréia no início de 2013, atuo como assistente de direção no projeto “A minha primeira vez” direção de Isser Korik para o Teatro Folha. Aqui também assino a Trilha Sonora.
E continuo a parceria com Alexandre Reinecke fazendo mais uma assistência de direção, agora para o espetáculo “Conexão Marilyn Monroe” no Teatro Gazeta.

2014 entrei em cartaz com “Se eu fosse você, o musical”  direção e coregrafias de Alonso Barros, Direção musical de Guto Graça Melo e Supervisão geral de Daniel Filho pela Aventura Entretenimento com temporadas no Rio de Janeiro e em São Paulo.
E assistência de direção dos espetáculos “Azul” com Tânia Khalill e André Garolli, “A minha primeira vez” segunda temporada e“Cinderela” no Teatro Folha.

 2015 integro o elenco de “Barbaridade, o musical” da Aventura Entretenimento com direção e coregrafias de Alonso Barros, direção musical de Marcelo Castro e Felipe Habib com temporadas no Rio de Janeiro e São Paulo.


O que representa a arte para você?

É minha forma de expressão. É o jeito que encontrei pra dizer as coisas que acredito. 
É a origem da comunicação e da religiosidade humanas. O homem primitivo pintava o bisão na parede
da caverna, depois vestia uma pele e dançava em volta da fogueira simulando a caçada que faria no dia 
seguinte, tudo isso para obter boa sorte na caçada. Ou seja, um ritual mágico.  Arte é isso. Comunicar 
através do corpo, da voz, das imagens, dos sons algo que muitas vezes não conseguimos expressar apenas
com palavras. Palavras nem sempre bastam. 

Qual conselho você daria para quem está começando na carreira artistica?

 Saiba diferenciar talento e vocação. E saiba localizá-los em si próprio.
Já vi atores talentosíssimos desistirem porque não tinham um pingo de vocação e 
vice-versa, gente muito ruim vencer pela insistência e por ter uma vocação enorme para 
enfrentar a realidade dessa carreira tão difícil e ao mesmo tempo tão incrível.
O ideial seria ter um equilíbrio de talento e vocação. 


 Você tem algum ídolo, alguém que te inspire, e qual seu maior sonho na carreira de ator. Tem um papel que gostaria muito de fazer ?

A cada peça, filme, entrevista me encanto com atores/atrizes novos ou confirmo admirações antigas. Algumas vezes rola uma decepção. 
Papel que gostaria de fazer é sempre o próximo. Gosto de surpresa. Não faço planos a longo prazo.
Gosto de viver o personagem atual, focar no que estou dizendo agora. Gosto muito quando surge um projeto novo
que não conheço nada sobre o texto, sobre o autor. É uma oportunidade de aprender muita coisa nova. 
E a perspectiva de sempre estar aprendendo algo que ainda não sei é uma das coisas que mais me encanta no ofício de ator.


Homenagem a Daniela Mercury

Homenagem a Daniela Mercury



Daniela Mercury, Artista completa, onde passa leva alegria. Já foi chamada de "Furacão Baiano". Sou fã desde sempre.



RAINHA da Bahia, da música, do axé, 


Tem a solidariedade no olhar e alegria no sorriso, e o Brasil no coração

 Apresentação histórica de Daniela Mercury no Festival
 de Verão 2008, comemorando os 15 anos
 do Canto da Cidade.

Criança Esperança 2011

Depoimento de Ivete Sangalo sobre Daniela Mercury


Anjo- DanieLa Mercury e SauLo

  DANIELA MERCURY - O BÊBADO E A EQUILIBRISTA - VOZ E VIOLÃO Daniela Mercury  Show Voz e Violão no Teatro Safra 31/07/2015.                                                                      

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Entrevista com Cláudia Mello



Entrevista com Cláudia Mello



Cláudia Mello nasceu na cidade de São Paulo, em 27 de fevereiro de 1950. Quando cursava a Faculdade de Arquitetura na Universidade Mackenzie, integra o grupo de teatro amador da instituição e decide abandonar o curso e dedicar-se exclusivamente ao teatro.
Em 1970, ao mesmo tempo em que estreia no teatro profissional, na montagem de "A Cozinha", de Arnold Wesker, com direção de Antunes Filho, também dá seus primeiros passos no cinema, no filme "A Moreninha", de Glauco Mirko Laurelli, e na televisão, na novela "Simplesmente Maria, na TV Tupi.
Em 1971, por sua atuação no espetáculo "O Pelicano", de August Strinberg, com direção de Antônio Abujamra, recebe o Prêmio APCT de Atriz Revelação. Volta a ser premiada em 1986, como o Prêmio Lei Sarney e Prêmio Shell de Melhor Atriz, por "As Margens do Ipiranga", de Fauzi Arap. Em 1993, por "Adorável Desgraçada", de Leilah Assumpção, com direção de Fauzi Arap, ganha o Prêmio APCA de Melhor Atriz.
No cinema, por sua atuação no filme "Quanto Vale ou É Por Quilo", de Sérgio Bianchi, em 2005, recebe o prêmio na categoria de Melhor Atriz Coadjuvante, do FIESP/SESI do Cinema Paulista.
Seu último trabalho na televisão foi a novela “ Sete Vidas” da Escrita por Lícia Manzo , sob direção geral e núcleo de Jayme Monjardim.



http://teatropedia.com/wiki/Cl%C3%A1udia_Mello





Claudia Mello, você estava cursando arquitetura, quando começou a carreira de atriz, como foi o começo, quais as dificuldades?

 Nenhuma a não ser o fato  de  fazer  um  teste  na  própria  universidade  passar  e  participar  do  grupo  TEMA  na  própria Universidade  Mackenzie. O  teatro era fértil  nas  faculdades  TESE  TEMA  etc  




Na sua carreira tem 16 peças de teatro, 19 participações entre novelas, seriados e minisséries, em quase todos emissoras brasileiras, e 4 filmes, de tudo isso percebi algumas parcerias, encontros profissionais, os diretores, Fauzi Arap, Juca de Olveira e a atriz Denise Fraga, o teatro e a dramaturgia, depende de várias parcerias, para dar certo, me conte um pouco sobre encontros, durante sua carreira?

O  teatro  se  faz  em  equipe , com  interação , compartilhado  Tive  a  sorte  e  a  perseverança  para  trabalhar  com  gente  competente  e  inspirada . Dedicação  e  estudo  foram  necessários  também . Depois  de  compreensão do  processo  que  além  de  tudo  deve  ser  prazeroso

Shakespeare, “Péricles, o Príncipe de Tiro”, Bertolt Brecht “A Alma Boa de Setsuan”, e “A Boa Alma de Setsuan”, Juca de Oliveira “Caixa Dois” e Lícia Manzo “A Vida da Gente” e “Sete Vidas”, alguns autores, que você trabalhou, no teatro e na televisão, o que esses tiveram, em comum, que você aceitou interpreta-los?

Visão  do  todo, paixão pelo ofício, intuição  aguçada, humor , ironia. Vários  fatores  rsrs  Ética , amorosidade  e piadinhas  de  genialidade , rsrsrs